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Um estudo desenvolvido em conjunto com a comunidade portuária definiu premissas de­talhadas de curto, médio e longo prazo para o aperfeiçoamento da área marítima dos portos paranaenses. Entre os pontos abordados estão a dragagem de regularização dos canais de acesso, bacia de evolução e áreas de fundeio dos Portos de Paranaguá e Antoni­na, os programas de dragagem de manutenção e aprofundamento, planos de derrocagem dos maciços rochosos, planos de batimetria, implantação do Sistema de Sensoriamento de Apoio ao Tráfego de Embarcações e Monitoramento dos elementos físicos afetos à navegação e ambientais e novas adequações necessárias ao atendimento das novas em­barcações, entre outros.

O estudo é resultado do Planejamento Estratégico da Infraestrutura Marítima dos Portos do Paraná (PEIM-PR), o primeiro deste tipo elaborado por um porto brasileiro. Ele com­preende um levantamento minucioso do histórico e da situação atual dos portos de Pa­ranaguá e Antonina e leva em conta tendências futuras de demanda, tráfego marítimo e outros aspectos fundamentais para o planejamento da logística pelos próximos 30 anos, projetando uma necessidade de movimentação de cargas no patamar de 80 milhões de toneladas nas próximas décadas.

O PEIM-PR apresenta os estudos com simulações práticas sobre os impactos de ter uma infraestrutura marítima atualizada e planejada. Um deles, por exemplo, mostra o aumento nos custos e a limitação na movimentação para o caso de falta de dragagens. Se o calado do Porto de Paranaguá fosse reduzido a 11 metros, por exemplo, como aconteceu em 2008, mais de 2,59 milhões de toneladas de cargas teriam que deixar de ser embarcadas, o que resultaria em um gasto em ‘frete morto’ de mais de 54 milhões de dólares.